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O fim do mundo

Isis Cardoso quarta-feira, 21 de novembro de 2012 ,

Sinto muito informar pra vocês que estão esperando por 21 de dezembro, mas o mundo já acabou e ninguém percebeu.

Na infância dos nossos pais, diziam que o mundo ia acabar no ano 2000. Manipulavam passagens bíblicas, mexiam com o imaginário popular, instigavam o terror nas pessoas. Nessa brincadeirinha, muita gente se endividou no ano de 1999 como se não houvesse amanhã e nem duvido de seitas que fizeram suicídio coletivo (embora eu não tenha pesquisado sobre isso). Ninguém percebeu, mas o mundo acabou.

"OH, MAS COMO ISSO? PARA DE ENROLAR E FALA LOGO!"

Acabou, pela primeira vez, o mundo como conhecemos na década de 90. Os fax foram substituídos por e-mails, os bips foram substituídos por telefones celulares (de DUAS OPERADORAS cuja bateria durava aproximadamente uma ligação), os lps foram substituídos por cds, as enormes vitrolas deram lugar aos práticos microsystems, a internet não era mais um recurso das agências de inteligência... E daí para o meio da década, mais indícios do fim do mundo que conhecemos (No caso, até quem nasceu na primeira metade dos anos 90).

Então, veio o dia seis de Junho de 2006. Ouviu-se falar de TUDO OUTRA VEZ: fim do mundo, catástrofes globais imensas, abertura dos portais das trevas, terror, número da besta, seitas suicidas...TUDO OUTRA VEZ, SIM. E novamente, o mundo estava acabando aos poucos. A internet não era mais discada e se tornou um meio de comunicação instantâneo e democráticos, os serviços de telefonia cresceram, as câmeras de filmes de rolo foram substituídas por câmeras digitais, os celulares se tornaram cada vez menores e com vida útil extendida, os cds foram substituídos por downloads em mp3, o mundo se disponibilizou para download, a distância de comunicação entre as pessoas diminuiu... O admirável mundo novo do ano 2000 acabou.

Depois, veio onze de novembro de 2011. A mesma ladainha, as mesmas justificativas, os mesmos motivos para novos fanáticos fazerem novas loucuras enquanto o mundo acabava aos poucos. Os celulares se tornam cada vez mais práticos e inteligentes, as câmeras possuem resoluções cada vez mais realistas, a internet está em toda parte... Mas há um "movimento" de resgate aos hábitos antigos: câmeras analógicas, cds, lps, livros físicos, vitrolas, roupas que remetem a tempos onde não vivemos...

E o que será deste novo fim do mundo? Teremos, cada vez mais próximo, um paradoxo espaço-temporal entre tecnologia e conservadorismo? Ou finalmente teremos em alguns anos os carros voadores dos Jetsons?

(LEMBRANDO QUE do ponto de vista eclesiástico, não existe data exata para o fim do mundo e na visão científica, não precisa de uma explosão solar ou coisa do tipo para o fim do mundo - a humanidade já está colaborando bastante para isso.)

O que nos resta é esperar o que virá à partir de vinte e dois de dezembro deste ano de 2012.

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A complexidade das pessoas

Isis Cardoso sábado, 13 de outubro de 2012

As pessoas são estranhas, muito estranhas. Dizem coisas, fazem coisas, se rebelam e agem de sangue quente, espalham rumores, fazem um mundo e o destroem com suas próprias mãos caóticas. Os animais não têm necessidade de criar polêmica, de disseminar a discórdia, de ficar na "zueira" pra esquecer seus semelhantes que tanto irritam... Mas as pessoas...

Ah, essas sim são complicadas demais.

Simpatia ou falsidade, timidez ou antipatia, amizade ou romance, não-afinidade ou inimizade, bom ou mau gosto, bem ou mal, Jesus ou o anticristo... As pessoas tendem a deturpar, confundir, contaminar e hostilizar tudo o que chega a seus alcances a troco de nada.

Pessoas são quase estúpidas, mas há também pessoas que colaboram, cuidam, dão carinho, suporte e atenção (e às vezes até chocolate). Pessoas que te defendem, que dão a cara pra bater em nome da amizade, que não gostam de trazer sofrimento aos prezados, pessoas que honram a raça humana. São raras, mas existem. E elas são a razão desse mundo não estar entregue ao caos, de haver comportamentos sem necessidade de estabelecer uma razão emocional, de Jesus ter se entregue pra salvar uma humanidade estúpida e não ter se tornado um antiCristo apenas preocupado com prestígio e fortuna.

Portanto, as pessoas podem optar por ser qualquer coisa. Ninguém é de todo bom, nem de todo mau; mas o importante é saber qual lado é prioritário na vida. Isso é o que diferencia ser dignamente humano ou só uma pessoa contaminando o planeta: a escolha.

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Falando umas indecências

Isis Cardoso domingo, 26 de agosto de 2012

Num país onde a miséria está nas ruas diariamente a olhos nus e o desemprego assola milhares de cidadãos, as mídias manipuladas são imorais e hipócritas.

Fala-se muito da imoralidade como o ato de mostrar "sem vergonhice" na rede exposta; mas o que é "sem vergonhice" senão a falta de escrúpulos de falar de fome, crise, corrupção, saúde deficiente, educação de baixíssima qualidade e caos urbano e, depois de nos esbofetear com toda essa indecência nacional, dar "boa noite" como se nada tivesse sido dito?

Imoral não foi Nelson Rodrigues, com suas peças erotizadas que causaram escândalo à sociedade. Imoral não é um palavrão escapulido na novela das oito. Imoral é o País todo ver esse caos, que "nunca vai mudar" porque o povo se prostitui por meia dúzia de favores eleitorais de algum deputado ou vereador no tempo de votar. Não é necessária a censura quando todo esse nojo é exibido em classificação livre.

Para quê querer falar palavrão se todas as palavras do mais baixo calão já são ditas de modo tão trivial?

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Outro post sobre a Autora

Isis Cardoso terça-feira, 21 de agosto de 2012 ,

Muito fácil julgar sem conhecer, por isso estou escrevendo um post sobre mim. Poderia ser um tapa na cara da sociedade, mas prefiro tratar como um esclarecimento dos últimos três anos, ou seja : o que eu fiz da minha vida depois da escola.

2010 foi o meu ano emocional, e dele eu extraí tudo, até a última gota. Sorri (muito, e a maioria desses sorrisos foram graças a Isis Oliveira e nosso I², que um dia vai voltar -prometo), beijei, comecei namoros, viajei, conheci estrangeiros numa praia bizarra, terminei namoros, vi Eclipse, me apaixonei, namorei mais outra vez, me iludi, chorei um bocado, tentei ENEM e UERJ, não passei para UERJ, fui a última visita da vida de alguém e terminei o ano apenas eu.

2011 foi o meu ano de amadurecimento, um divisor de águas entre a garota que terminou o médio em 2009 e a mulher em formação. Consegui um emprego, passei para Química na IFRJ (mas perdi o prazo de inscrição), não tive nenhum relacionamento afetivo, escrevi quase 80 músicas, aprendi muita coisa sobre pessoas, negócios e caráter, me envolvi em DIVERSAS atividades eclesiástica, comecei as aulas de História da Música, tirei Carteira de Trabalho (CTPS) e Título Eleitoral, aprendi a ter que tirar energia de reserva para trabalhar, estudar e fazer as coisas da igreja todos os dias, saí da loja depois de nove meses (por motivo de fechamento), fiz OUTRO ENEM, chorei a morte do meu avô, tentei uma reconciliação com um dos ex com quem eu terminei (sem sucesso, com direito a lágrimas em pleno natal) e encerrei o ano fora de casa.

2012 tem sido o meu ano de "criar asas". Comecei o ano fora de casa, trabalhei por um mês ou dois em uma lanhouse, finalmente fui a um aniversário da Carol Zeilinger (uma vez que eu, sendo a pior melhor amiga do mundo, viajei na semana de aniversário de 15 anos) e minha cadela Oprah morreu dois dias,depois, terminei meus cursos de Música, retomei minha paixão por ciclismo, conheci um pouquíssimo de Nova Iguaçu, descobri que conheço o Centro de Duque de Caxias bem até demais para quem quase nunca vai lá, tive um namoro-relâmpago de um mês, comecei a me importar com meu pai (por perceber que manter sentimentos ruins não melhoraria nada em minhs vida), lancei dois EP's e duas demotapes na internet. O ano ainda não acabou, ainda tem quatro meses e um ENEM para viver, afinal.

TUDO ISSO E AINDA MANTENDO TRÊS BLOGGERS, UM PERFIL DE REDE SOCIAL E UM MICROBLOG.

Esclarecimentos feitos, e parece muita coisa para uma conformada sem futuro, huh?

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Choques contínuos

Isis Cardoso
Expectativas são uma droga. Você cria, vê crescer, alimenta dia após dia... E elas sempre te decepcionam (deve ser mais ou menos assim ter filhos, mas deixemos isso para outra dissertação, por favor.). Por mais que se tente, por mais que se empenhe, a vida não segue as linhas tentamos traçar - em vão. Há quem defenda que não criar expectativas é o melhor para não se decepcionar. Algumas muitas pessoas podem achar essa uma atitude imatura, insolente e sem futuro... Mas é totalmente o contrário. Não planejar é um modo de evitar transtornos desnecessários, sejam eles profissionais, acadêmicos ou sentimentais (não amorosos, por crer que não se pode ter uma "vida amorosa" quando sequer se sabe o que é amor). Mas nós, os seres humanos, gostamos de parecer superiores e hypes, seja qual for nossa visão. Os que fazem planos criticam os que não fazem, dizem que não têm perspectivas, que seguem vários rumos sem achar um objetivo e isso desvirtua o foco de sua vocação principal; já os que não fazem afirmam sua oposição a tal ato por ser uma ideia frustrada e ultrapassada, e que todo ser humano tem o direito (e até mesmo o dever) de sentir-se indeciso e trilhar caminhos para, enfim, se encontrar. É como o choque contínuo entre o convencional e o vanguardista, sempre haverá dissidências e não há nada a ser feito quanto a isso. Fazer planos ou não é uma escolha. Planos nem sempre são perfeitos, mas a falta deles nem sempre é viver. Muitos podem estar existindo em vão, em uma vidinha mequetrefe e sem propósito apenas por comodidade. Mas só se vive uma vez. O melhor é planejar, porém deixar algumas linhas em branco para que os imprevistos se desenrolem, afinal - segundo John Lennon - "a vida é o que acobtece enquanto se está ocupado fazendo planos". E claro... "Colha o dia, acredite o mínimo possível no amanhã". (Horácio)
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Toda forma de respeito

Isis Cardoso quarta-feira, 27 de junho de 2012

AVISANDO: outro post sob perspectiva pessoal.

Uma coisa que eu não entendo é o preconceito. O Brasil tenta ser um país igualitário tendo lei contra racismo, lutando contra a homofobia, incentivando os direitos das mulheres, promovendo a igualdade religiosa... Ok, bonito, é realmente SUUUPER legal ver todo mundo igualzinho andando de mãos dadas com seus lindos sorrisos falsos. Mas se tem uma "classe" de pessoas que sofre um preconceito sem disfarce, esses são os acima do peso.

Muitas vezes por problemas de saúde, genética ou péssimos hábitos alimentares, o gordo (não vamos ser hipócritas, gordo é a palavra menos ofensiva que as pessoas usam) é discriminado, primeiramente, por si mesmo. Ele olha os pneuzinhos, a barriga pendendo, as gorduras balançando e não se sente feliz. Raramente um gordo se olha no espelho sem roupas, o desgosto é tanto que passa quase a ser um nojo de si mesmo, o que é a pior sensação do mundo.

Como se isso não bastasse, sempre tem um parente pra dizer "cê tem que fazer uma dieta, hein...", "já tomou chá verde?" "bebe mais líquidos" ou um simples "coé, bolota". Mesmo que a resposta seja um sorrisinho, ninguém gosta de se sentir inferior, não pense "ah, não tem problema". TEM PROBLEMA SIM.

A pior fase da vida do gordo é a puberdade, quando ganha os célebres apelidos, como bola, baleia, balão, balofo, adiposidade, bolo fofo, xbacon, pudim de banha, Moby Dick, cover do Faustão (quando era gordo, agora é um a menos), torresmo, suíno, Pumba ou - para os modernetes - fail whale. Nessa época, ou a pessoa emagrece, fica traumatizada pela vida toda ou (piores casos) se mata. Se torna motivo de piada e tem que ser ofensivo ou engraçado para ser respeitado até mesmo pelos outros gordos.

Ainda por cima, tem gordo que faz bullying a si mesmo, o que todo mundo conhece como "gordice". Sabe aquele cara com a calça xadrez e a camisa listrada que fica parecendo um pirulito na barriga? Ou aquela mulher que acha que roupa de malhar é pra fazer a feira e se transforma no mapa das celulites? Isso, meus caros, é o motivo da criação do termo "gordice". São pessoas que não aceitam seu corpo e acabam se expondo ao ridículo de um padrão que não é o seu.

Por outro lado, a indústria têxtil tem, sim, preconceito com gordos. Achar uma calça tamanho 44 já é um garimpo (digo por experiência própria, não me envergonho) e as seções plus-size são as de gosto mais duvidoso das lojas de departamento. As lojas especializadas têm algumas RARÍSSIMAS coisas interessantes,as a maioria são coisas florais ou de cores psicodélicas que beiram o circense.

Respeito não tem forma, não se esqueçam. Ainda mais em um país em que aproximadamente 2/3 dos habitantes NÃO VESTE 38. Então, lembre-se que o corpo é só uma capa, o que realmente importa é o caráter.

(e por favor, vamos criar bom senso...)

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Normal

Isis Cardoso sábado, 19 de maio de 2012
- Sim, esse é um daqueles posts em primeira pessoa sobre coisas que eu percebo sobre mim, só pra avisar. - 

Eu sou uma garota normal. Sim, eu sou. Você pode achar que não, o mundo todo pode achar que não... mas eu sou.
Normal, tímida, leitora de hq's infantis, fã de videogames, quieta quando se trata das condições físicas/biológicas inerentes à intercurso sexual e expectadora ativa de Bob Esponja... Do tipo que gosta de comer e odeia pensar na tabela de calorias que vem atrás do pacote de Doritos.
Eu gosto de escrever poesias, de chorar ouvindo Coldplay, de dançar no meio da sala ouvindo Foster The People, de deitar no chão e esquecer do mundo ouvindo Oasis... e de fantasiar com coisas malucas.
Sou uma garota normal, daquelas que fica no canto das festas enquanto os caras tiram as garotas lindas, magras e promíscuas para dançar; esperando que algum dos garotos desajeitados peça para pelo menos pegar um ponche para mim.
Do tipo de garota que sonha acordada que um cara vai olhar no fundo dos meus olhos e cantar uma canção que ele compôs só para mim; e que ele vai largar o violão, olhar nos meus olhos, me envolver em seus braços e dizer "você é mais do que normal, você é a minha garota". Sem pressão, sem querer sexo, sem se preocupar com o tempo, sem nada. Apenas eu, pelo que eu sou.


Mas até lá... eu sou apenas uma garota normal, no canto do salão esperando que alguém me tire para dançar. Ou, melhor ainda, esperando por uma serenata.


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Amor!

Isis Cardoso sexta-feira, 11 de maio de 2012
Se acha que eu vou fazer um post dedicado a alguém... pois é, você está certo, porque... esse post é pra você! Sim, pra você, leitor, que acha que é uma aberração, que ninguém te ama, que o espelho mostra um ogro toda vez que você fica na frente dele, que você nunca vai ser ninguém porque parece um monstro e ninguém nunca vai te querer.

Posso dizer uma coisa? Mesmo se não puder, você já está lendo o meu post, no meu blog, então eu digo o que eu quiser, já é? Então, a opinião que você tem sobre si mesmo... está errada.

Você é especial, sim!
e não deixe ninguém te dizer o contrário, nem você mesmo.

São as diferenças que deixam o mundo bonito, são as imperfeições que nos permitem ver como a raça humana nunca será homogênea e padronizada. Quilos a mais ou a menos, acnes, cabelos com vontade própria, sorriso assimétrico... O que você chama de "IMPERFEIÇÕES" são o que te torna original. Não desdenhe de si, aposte que existe, sim, gente que quer ser igual a você: Uma pessoa maravilhosa, que faz as inúmeras qualidades sobressaírem os detalhes sem importância que você chama de defeitos.

O Livro Sagrado diz para "Amar o próximo como a você mesmo", então... aprenda a se amar. Se você não se ama, nunca será capaz de ceder este sentimento a alguém. Ame as coisas lindas que existem em você, perceba os detalhes que você gosta, erga a cabeça e diga

"Eu me amo."

Não é se "achar". É "ter certeza" de si. Respire fundo, afirme sua certeza e seja feliz. Ame-se, e cuide-se.


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Frases padrão de um relacionamento.

Isis Cardoso segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Faz um tempo que eu não faço minhas famosas (ou infames) listas aqui, então eu percebi que há uma série de coisas que TODOS NÓS dizemos em um relacionamento. Talvez não necessariamente nessa ordem , talvez nem todas as frases em um relacionamento... mas todos nós alguma vez na vida nos pegamos dizendo as

FRASES PADRÃO DE UM RELACIONAMENTO.


  1. Com você é diferente.
  2. Eu nunca me senti assim por ninguém.
  3. Larguei todo o resto, me consertei, agora eu só quero você.
  4. Você é meu vício, preciso de você cada vez mais.
  5. Acho que estou enlouquecendo, vejo você em tudo à minha volta.
  6. Eu penso em você todos os dias quando acordo e antes de dormir.
  7. Eu amo você
  8. Eu tenho estado com muitos afazeres ultimamente... desculpe a falta de tempo... Mas eu sempre penso em você.
  9. Terei que me ausentar por alguns tempos, mas eu mando notícias.
  10. Estou num momento difícil, preciso organizar meus pensamentos.
  11. Acho que temos estado distantes demais ultimamente.
  12. O melhor para nós é darmos um tempo.
  13. Espero que você fique bem, eu só quero o melhor pra você...e não sou eu.
  14. Ainda podemos ser amigos, não?


Sim, dá pra fazer um relacionamento à base de clichês, mas... tente ser um pouco criativo às vezes, senão tudo acaba desandando depois do "eu amo você".


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