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A complexidade das pessoas

Isis Cardoso sábado, 13 de outubro de 2012

As pessoas são estranhas, muito estranhas. Dizem coisas, fazem coisas, se rebelam e agem de sangue quente, espalham rumores, fazem um mundo e o destroem com suas próprias mãos caóticas. Os animais não têm necessidade de criar polêmica, de disseminar a discórdia, de ficar na "zueira" pra esquecer seus semelhantes que tanto irritam... Mas as pessoas...

Ah, essas sim são complicadas demais.

Simpatia ou falsidade, timidez ou antipatia, amizade ou romance, não-afinidade ou inimizade, bom ou mau gosto, bem ou mal, Jesus ou o anticristo... As pessoas tendem a deturpar, confundir, contaminar e hostilizar tudo o que chega a seus alcances a troco de nada.

Pessoas são quase estúpidas, mas há também pessoas que colaboram, cuidam, dão carinho, suporte e atenção (e às vezes até chocolate). Pessoas que te defendem, que dão a cara pra bater em nome da amizade, que não gostam de trazer sofrimento aos prezados, pessoas que honram a raça humana. São raras, mas existem. E elas são a razão desse mundo não estar entregue ao caos, de haver comportamentos sem necessidade de estabelecer uma razão emocional, de Jesus ter se entregue pra salvar uma humanidade estúpida e não ter se tornado um antiCristo apenas preocupado com prestígio e fortuna.

Portanto, as pessoas podem optar por ser qualquer coisa. Ninguém é de todo bom, nem de todo mau; mas o importante é saber qual lado é prioritário na vida. Isso é o que diferencia ser dignamente humano ou só uma pessoa contaminando o planeta: a escolha.

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