"Abre o olho"
"Assim"
"Não, assim, ó "
"Vou tentar"
"Abre o olho direito, Cardoso!"
Esse diálogo não foi tirado de um exame de vista do Exércitto. É que a Isis Oliveira, do "Rímel, Gloss e Outras coisas" e também minha amiga desde a sexta série [e sem prazo de validade] me dizia isso na escola [às vezes], porque eu estudava de manhã e meu olho ficava tão pesado que eu nem gostava de abrir muito. Nunca fui de usar drogas, até hoje não sou, então... Sim , era preguiça.
Mas uma coisa que sempre me faz abrir os olhos, e muitas vezes arregalá-los, são os noticiários. Todos os tipos de desgraça possível aparecem por lá, é como se fosse uma sala VIP de catástrofes, e a melhor ganha sempre mais espaço.
Arregalo os olhos quando vejo meninas de 13 anos vivendo com traficantes, mulheres grávidas e com crianças assaltando ônibus, estupradores esperando as meninas saírem na PORTA DA ESCOLA [!], guerra urbana, guerra no estrangeiro e o julgamento de um pai e uma madrasta que atiraram uma garota inocente de seis anos PELA JANELA. A propósito, você viu o Maluf? A INTERPOL também não.
Esse tipo de coisa que hoje em dia não me faz querer abrir os olhos, mesmo acordando quase na hora do almoço.
"Ah , mãe, me dá só mais cinco minutos!"
E sim, colëges, morram de inveja: eu tenho uma amiga com o mesmo nome que o meu.Fui, posto em breve, talvez até mesmo essa semana, tanto aqui quanto no PhiloGrafia.
Tschüss!!!
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