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Intolerância.

Isis Cardoso segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Nos dias de hoje, muito se fala sobre intolerância. O assunto tem tomado dimensões hollywoodianas atualmente por uma batalha totalmente sem nexo: Protestantes contra os Militantes gays.

Antes de tecer qualquer comentário, eu gostaria de expressar meu extremo carinho à comunidade Evangélica do Brasil, embora a religiosidade de nossos tempos esteja sufocando o que realmente são os princípios ensinados por Cristo (e é por isso que eu prefiro dizer que não tenho religião, apenas tenho Jesus como Senhor e Salvador da minha vida. Já disse Karl Marx que "A religião é o ópio das massas").

Também digo que não tenho nada contra a comunidade homossexual. Os gays são pessoas como qualquer um, não é a opção sexual que torna-os "aberrações" ou "coisas absurdas que têm que tomar uma surra para tomar jeito na vida" , conforme já ouvi pessoas dizendo nas ruas. Caráter não tem a ver com opção sexual, e surra não dá jeito em ninguém (senão muitos políticos deveriam entrar em um corredor polonês antes de se dirigirem a Brasília, não é mesmo?).

Agora, as minhas considerações. Gays são pessoas como qualquer outra, eles têm vida política e devem, sim, ter direito ao casamento e à adoção, todo mundo merece ser feliz. Mas até a comunidade gay, como eu vi no programa "Até que faz sentido" do Felipe Neto, acha que a postura dos militantes do GLBT tem sido, sim, extremamente xiita. Agora até um "ai" que é dito de um jeito mais grosseiro já é considerado homofóbico, e a PL-122 restringe à nós, formadores de opinião, qualquer tipo de ponto de vista exposto. Afinal, querem ser tratados como iguais ou postos num pedestal como seres acima de toda a ciência? Até a Presidenta recebe críticas na mídia e não manda prender ninguém por isso... É, não queremos entrar em uma ditadura gay... Afinal, do que adianta reclamar da intolerância sendo intolerantes à todo o resto?

Por outro lado, os evangélicos também não estão certos. Por muito tempo, os cristãos foram criticados também, e até hoje em alguns lugares do mundo, sofrem tanto quanto os homoafetivos - ou mais, até. Foi uma batalha e tanto para termos cristãos nas bancadas do Senado e nas câmaras, embora alguns envergonhem o sangue do Cristo que pregam com suas malas cheias de dinheiro de impostos sonegados e seus envolvimentos em mil e uma CPI's. Pelo que eu saiba, o Jesus que morreu em uma cruz, escarnecido e ridicularizado por toda uma nação, não excluiria e condenaria as pessoas pela vida que levam. Ele não cobriria com pedras, mas sim, com o Seu amor. E onde está o amor da igreja nesses "últimos dias"? Está no próximo ou apenas em si mesmo?

Nessa batalha, eu sou à favor da humanidade. Seja cristão ou ateu, seja hétero ou homo, somos todos PESSOAS, e temos que ser respeitados por nossa condição humana, e não pela vida que temos. Amor acima de todas as coisas, como o Mestre ensinou.



1 vacinas:

Jaque \o disse...

Nem preciso dizer que tu é perfeita, né, mana? - Amei *-*

Dosador

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