"O Príncipe" - Niccolò Machiavelli
Este foi um questionamento levantado na obra "O Príncipe", do ano de 1531 (recente, né?) e que certamente foi indagado pelos principais líderes de Estado antes e depois do surgimento deste trabalho literário. Conhecemos na História da raça humana diversos deles que tentaram instigar uma forma de amor manipulado à partir do medo, como Alexandre, o Grande; Napoleão Bonaparte, os presidentes de regimes ditatoriais e , claro, o mais célebre de todos...
Adolfinho Hitler, o austríaco
Mas um exemplo claro dessa forma titânica de autoritarismo foi instituída pelo governo babilônico, cuja evidência histórica encontramos em um livro que todos temos em casa: a Bíblia. Um dos primeiros registros de "serviços secretos" conhecidos pelos estudos humanos foi a instituição do sistema dos sátrapas, que nada mais eram que um grupo de administradores que investigavam a ordem do governo, e caso houvesse algum indício de discordância com o rei, o infeliz era condenado à pena de morte.
Milênios se passaram desde o princípio dessa egomaníaca, arrogante e insegura iniciativa, mas os avanços tecnológicos de nossos tempos tornam o ato de ser um sátrapa super simples: é só um indivíduo com princípios rudimentares de informática saber manusear aparatos eletrônicos com gravadores e nanocâmeras. Antes, ter sátrapas era um privilégio real, mas agora qualquer pessoa corrompida pelo verme do poder consegue ter seu "mini serviço secreto" a um preço acessível, que nada mais é do que pura invasão de privacidade - sujeita juridicamente à indenização.
O bom senso seria uma medida eficaz para evitar transtornos, sem quebra de privacidade e sem aborrecimentos. Quem procura acha, então o melhor é deixar de procurar, não se importar com a opinião alheia e tratar seus semelhantes em condições dignas, pois ser amado é, SIM, imensuravelmente melhor que ser temido, uma vez que o medo só provoca os piores sentimentos nas pessoas.
"O verdadeiro amor lança fora todo o medo."
1João 4:18